A pressão mental e emocional tem um impacto nocivo elevado porque pode afetar negativamente diversos aspectos da vida de uma pessoa, incluindo a sua saúde física, bem-estar emocional, relacionamentos e desempenho em diferentes áreas.
O ditado popular diz que “elas não abatem, mas moem”, quando se refere que a pressão emocional pode ter um custo elevado referimo-nos ao impacto na saúde física, problemas na saúde mental, dificuldade nos relacionamentos, redução do desempenho, danos no bem-estar geral e risco de comportamentos nocivos.
Impacto na Saúde Física: A exposição prolongada ao stress e à pressão emocional pode levar a uma série de problemas de saúde física, como o aumento da pressão arterial, comprometimento do sistema imunológico, distúrbios do sono, problemas gastrointestinais e doenças cardíacas.
Problemas de Saúde Mental: A pressão emocional pode aumentar o risco de desenvolver condições deficitárias de saúde mental, como ansiedade, depressão, transtorno de stress pós-traumático e outros distúrbios associados ao stress.
Dificuldade nos Relacionamentos: O stress e a pressão emocional podem prejudicar os relacionamentos interpessoais, causando conflitos, tensões e distanciamento emocional entre amigos, familiares e colegas.
Redução do Desempenho: A pressão emocional pode prejudicar o desempenho em diversas áreas da vida, incluindo trabalho, estudos, desporto e atividades quotidianas, devido à interferência no foco, concentração e incapacidade de tomar decisões eficazes.
Danos no Bem-Estar Geral: A pressão emocional pode levar a sentimentos de exaustão, desânimo, falta de motivação e perda de interesse nas atividades que costumavam trazer prazer, afetando o bem-estar geral e a qualidade de vida.
Risco de Comportamentos Nocivos: Para lidar com a pressão emocional, algumas pessoas recorrem a comportamentos prejudiciais, como consumo excessivo de álcool, uso de drogas, jogo, compulsão alimentar ou outros comportamentos destrutivos, o que pode levar a consequências ainda mais graves para a saúde e o bem-estar.
Problemas Mentais no Desporto
Os exemplos no desporto têm-se multiplicado cada vez mais, ao nível de bloqueios mentais, stress competitivo e depressão fazem parte de uma realidade que permaneceu escondida tanto tempo no desporto de alta competição.
Tratada como um estigma, mas que rompeu de forma dramática com o falecimento do guarda-redes alemão Robert Enke, em 2009.
A auto-destruição de Robert Enke aos 32 anos foi o primeiro grande despertador de consciências.
Na NBA, os basquetebolistas DeMar DeRozan e Kevin Love foram notícia por admitirem ter experiências de depressão e ataques de pânico, respectivamente.
Jan Vertonghen referiu que a sua saúde mental, foi afetada quando jogou no Tottenham. O defesa belga revelou que tudo começou após o jogo das semifinais da Liga dos Campeões, contra o Ajax, em 2019 após um choque com o seu colega de equipa Toby Alderweireld, e com o guarda-redes do Ajax, Andre Onana.
Nos meses seguintes, queixou-se de tonturas e dores de cabeça, conforme revelou ao podcast belga, 'Mid Mid': "Fui a quase todos os especialistas, mas não diagnosticaram nada. Agora, quando vejo fotos, percebo que algo estava errado. Eu estava abatido".
Naquela altura Vertonghen não quis falar sobre o assunto, porque receava que isso pudesse ter impacto na sua carreira. “O meu contrato estava no fim, se eu dissesse que tinha problemas psicológicos, não sabia o que poderia significar para os outros clubes”.
O espanhol, Andrés Iniesta, começou a sentir sintomas estranhos, após o falecimento repentino do jogador e amigo, Dani Jarque, referiu ao podcast The Wild Project, em 2022.
“Quando eu lutava contra a depressão, o melhor momento do dia era quando tomava os remédios e ia para a cama. Perdi a vontade de viver, abraçava minha esposa e era como abraçar um travesseiro, não sentia nada".
O ex-jogador do FC Barcelona procurou ajuda profissional: "Continuei na terapia, porque preciso fazer as pazes comigo mesmo".
Gianluigi Buffon sofreu de depressão, enquanto estava no Juventus. “Por alguns meses, tudo perdeu o sentido. Foi um momento muito difícil. Eu tinha 25 anos e estava no ponto mais alto da minha carreira”, referiu à Vanity Fair.
“Parecia que ninguém se importava comigo, todos queriam saber apenas sobre o jogador de futebol que eu representava”. "Nunca tive medo de mostrar as minhas emoções ou de chorar. Não deveríamos ter vergonha de fazer isso".
Jesse Lingard tem falado abertamente sobre os seus problemas mentais, teve dificuldades no Manchester United, em 2020, e recorreu ao álcool. "Literalmente, eu só queria ficar em casa e beber um pouco, tentar aliviar a dor", referiu ao The Guardian.
Na época, cuidava dos seus irmãos, porque a sua mãe estava doente. Além disso, foi maltratado pelos adeptos após um jogo da FA Cup. "Sentia-me muito controlado, especialmente depois do jogo contra o Derby, fui maltratado quando entrei no autocarro".
"Ninguém realmente sabia das minhas dificuldades fora do campo. Quando se trata da saúde e do bem-estar de alguém, a situação é diferente. Todos nós somos humanos".
Christian Pulicic disse ao canal do Chelsea, no YouTube: "Quando tudo depende de você, é realmente difícil.
Durante esse período de depressão, procurei um terapeuta e ninguém deveria envergonhar-se disso”.
“Falar sobre os sentimentos é algo que pode ajudar muito.
Fiz isso pessoalmente e vi outras pessoas fazerem.
Tirar o peso do peito e falar sobre o assunto é muito importante”.
Michael Carrick médio inglês do Tottenham e Manchester United, depois da derrota na final da Liga dos Campeões, contra o Barcelona, em 2009, o meio-campista foi ao fundo do poço. Na sua autobiografia, 'Between the Lines', salienta que, naquela época, queria deixar o campeonato do mundo de 2010.
“Posso falar sobre isso agora, não tenho vergonha. Mas não sei ao certo por que cheguei àquela situação, foram muitas coisas e, no final, o meu futebol sofreu com toda a situação".
Michael Carrick, quando se retirou, disse à BBC que se sentia deprimido ao representar a seleção e pedia para não ser convocado.
Ronaldo Nazário foi um dos melhores atacantes da história do futebol. Porém, o brasileiro passou por dificuldades mentais, após a sua bem-sucedida carreira. “Faço terapia há dois anos e meio e estou muito melhor do que antes”, disse, ao jornal Marca, em 2022.
“Sou de uma geração em que tinha que dar o seu melhor, sem o menor sinal de cansaço. Olho para trás e vejo que fomos expostos a uma tensão mental muito grande, sem qualquer preparação para isso".
“Hoje, os jogadores estão mais preparados, recebem os cuidados médicos necessários para enfrentar o dia a dia e o perfil psicológico de cada um é analisado”. “Na minha época, não existia nada disso, infelizmente. Sempre soubemos que o futebol pode causar stress e afetar todos os aspectos da vida”.
Na natação, a lituana Ruta Meylutite, campeã olímpica em 2012 com apenas 15 anos, luta contra a depressão "todos os dias".
Relacionando este problema de saúde mental com a exigência de resultados.
E até o maior atleta olímpico de todos os tempos, o nadador americano Michael Phelps, admitiu numa entrevista à CNN, que chegou a ter pensamentos de auto-destruição.
Em última análise,
a pressão psicológica e emocional tem um preço alto porque pode afetar profundamente todos os aspectos da vida de uma pessoa, desde a sua saúde física e mental até os seus relacionamentos e desempenho em diferentes áreas.
Relativamente ao desporto a expectativa de muitos é que os atletas de alto rendimento sejam sempre infalíveis, máquinas, no entanto, essa pressão constante, muitas vezes, afeta a sua saúde mental.
Inúmeros atletas, cada vez mais, vêm alertando para um problema que começa a ser cada vez mais uma realidade, mas devido à coragem e autocompaixão de vários atletas de referência que optaram por não se esconderem denunciando terem passado por problemas de saúde mental durante ou após as suas carreiras.
Ao contrário dos treinadores, dirigentes, clubes ou agentes que querem fazer parecer que está tudo bem, mas não está, sendo os treinadores os que mais braqueiam os seus próprios problemas de saúde mental e que mais sofrem em silêncio.
Se estiveres numa casa que está a arder o que fazes?
Fechas a porta ou chamas os bombeiros?
É importante aprender a gerir o stress, a pressão emocional e outras emoções de maneira saudável e eficaz para evitar os seus efeitos adversos a longo prazo, mas tudo isso só é possível se as pessoas estiverem disponíveis para a solução em vez de branquearem os problemas.
O objectivo é que possas lidar com a situação para fazeres a mudança que desejas ou inclusive um processo de optimização e/ou de obtenção de resultados.
A Programação Neurolinguística, a Hipnose e o Coaching ajudam a pessoa a identificar o que está a acontecer, a buscar recursos que desencadeiam um novo significado e proporcionam soluções através de instrumentos que provocam relaxamento, trazem alternativas e flexibilidade, afinam o foco da mente.
Com o processo adequado podes aliviar os sintomas, desencadeares uma evolução no bem-estar emocional, melhorares as tuas habilidades de adaptação, melhorares os relacionamentos, otimizar a autoestima e autoconfiança, gerires o stress e a ansiedade, cresceres no desenvolvimento pessoal.
Saúde Mental = Bem-estar = Optimização = Resultados
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